Programa Ciência sem Fronteiras possibilita intercâmbio em universidades ibéricas
Rodrigo Falquete é estudante do curso de Engenharia Mecânica do campus São Mateus e agora estuda na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em Portugal. “Viver a experiência de um intercâmbio é uma oportunidade única pelo aprendizado significativo que ganhamos, tanto o cultural, quanto o acadêmico”, destacou.
Ele conta que a possibilidade de viver por um período longe de casa causa até medo do desconhecido. Mas, “ao pisar em território europeu, pode-se perceber que o velho continente não é algo desconhecido, mas sim apenas um pedaço de terra como outra qualquer, com as suas pessoas e cidades. Ao conviver com elas é que se pode perceber o que realmente distingue os países: a sua cultura”, conta. Ele também conta que é possível conhecer vários outros lugares, pela proximidade com outros países, além dos programas de intercâmbio para vários países ofertados pela universidade.
A oportunidade de estudar em instituições com séculos de história e tradição, reconhecidas internacionalmente, é um dos atrativos dessa experiência, de acordo com Rodrigo. “O intercâmbio é algo que só tem a acrescentar tanto para a formação de um excelente profissional, quanto para a formação de um cidadão. É uma oportunidade única e sou muito feliz por ter aproveitado”, resume.
Já Talmo Moraes Lucas é estudante do curso de Licenciatura em Matemática do campus Cachoeiro de Itapemirim e, atualmente, estuda Matemática na Universidade de Valencia, na Espanha. Ele conta que está gostando da experiência. “Tirando a saudade da família e da comida brasileira, mas achei feijão aqui com algum esforço”, disse.
Ele ressaltou que os professores, as salas de aula e toda a estrutura da universidade são ótimos, tudo muito bem arrumado e conservado. “É um pouco diferente o sistema de ensino, com questão de termos aulas teóricas e aulas práticas com datas já marcadas; pelo menos nas disciplinas que estou cursando, as aulas que serão de exercício já estão todas pré-definidas no começo do curso. Pode haver alguma mudança, mas não tem teoria em aulas práticas, tampouco prática em aula de teoria”, ressaltou. Talmo conta ainda que lá só há uma prova e uma recuperação no final do semestre, para avaliar se o aluno será aprovado.
Quanto à língua espanhola, o estudante afirma que não é tão difícil, apenas a escrita é mais complicada. Ele também gostou muito da cidade onde estuda. “Valencia tem um clima mediterrâneo, o que é ótimo, faz frio mas não chega a temperaturas negativas, mas já ouvi dizer que a uma hora e meia de ônibus tem uma pista de esqui que funciona no inverno. Boa parte do ano dá para aproveitar a praia, que por sinal é muito boa, e além de ser uma cidade histórica, é cercada por cidades históricas e paraísos naturais fascinantes”.
Confira, na próxima semana, mais uma notícia sobre a experiência que o programa Ciência sem Fronteiras tem proporcionado aos alunos do Ifes.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Reitoria
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